Foto extraída de miguitarrablusera.blogspot.com
A EFEMERIDADE
O metrónomo oscila,
Ritmado, austero, inflexível…
Como inflexíveis parecemos caminhar
Num ciclo incessante de insatisfação,
Sem a noção da efemeridade.
No trajeto, vamos encontrando tabuletas
Que nos poderiam dar orientação…
Mas não ligamos aos sinais!
Caminhamos por estrada indevida
Ou simplesmente caminhamos, caminhamos…
E o metrónomo monótono
Continua implacável
Na medição do compasso…
E nós sem acertar o passo!
Há tempo que parece fugir
E há que enxergar a efemeridade!
Pois se o que é importante é efémero
É urgente ativar a bússola interior,
Elevar a mente e abdicar de apegos,
Seguir a verdade do coração,
Aproveitar a oportunidade de existir
E partilhar o milagre da vida.
© Jorge Nuno (2012)
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