Gostaria de ser oleiro
E com o barro moldar
Uma ética de referência.
Gostaria de ser tecelão
E criar com o meu tear
Novas vestes de decência.
Gostaria de ser mágico,
A moral estimular
Com o avanço da ciência.
Gostaria de ser alquimista
E o chumbo transformar
No ouro da consciência.
Gostaria de ser pintor,
A tela da vida pintar
Com tintas de clarividência.
Gostaria de ser músico
E a vida abrilhantar
Com pautas de transcendência.
Gostaria de ser humorista
E a tristeza acabar,
Com alegre sapiência.
Gostaria de ser poeta,
As pessoas confortar
Com versos de eloquência.
Gostaria de ser criança
E o mundo modificar
Com os olhos da inocência.
Almada, 14 de Setembro de 2012
Jorge Nuno
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