CONTENTAMENTO
Ontem,
Com
tanta inquietude,
A
mente quis outros caminhos
E eu,
desajeitado,
De
cabeça desfeita,
Arrastei
o corpo com ela
No
desespero da busca,
Como
que à procura
Do
pote de ouro
No
fim do arco-íris.
Hoje,
Sinto
contentamento,
Com
mente e corpo juntos,
Por
fazer o que quero fazer,
Sem
procurar refúgio seguro,
Por
abençoado que sou
Ao
escutar o coração,
Os
sussurros do divino,
E em
deleite interior
Ter
encontrado o caminho.
©
Jorge Nuno (2012)