LIBERTAÇÃO DE UM POEMA
(OU HOMENAGEM AOS MEUS NEURÓNIOS)
Entre estímulos intelectuais,
Desafios do cérebro, frenéticos,
Ocultos, ágeis poderes mentais
Transformados em impulsos elétricos
Tecem fortes ligações neuronais,
Redes complexas, sem compassos métricos,
Amálgama de massa em tons rosais,
A surpreender até os mais céticos.
Com biliões de possibilidades,
Os axónios transmitem sinais
Nervosos, idos às extremidades
Banhados nas sinapses, junto ao cais,
As dendrites captam as novidades
E libertam poemas naturais.
© Jorge Nuno (2014)
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