A ESSÊNCIA
Discreto,
medito serenamente,
Deixo p’ra
trás intelecto, razão
E ultrapasso
a barreira da mente
Batendo à
porta da intuição.
Sinto a
languidez do corpo dormente,
– Entrada
profunda em introspeção –,
Como se a
falta de força aparente
Possa levar-me
à iluminação.
Absorvo o
aroma da rosa mística,
Bebo dos
segredos da existência
(Qual êxtase
de obra-prima artística).
Sou
discípulo, longe da ciência,
Que sem
preocupação linguística
Quer escutar
do Mestre a sua essência.
© Jorge Nuno
(2015)
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