“As emoções
destrutivas servem necessariamente alguma função adaptativa vital na evolução.
(…) Cada tradição de sabedoria incita-nos a afirmar algum controlo sobre essas
emoções, desde a Bíblia, a Confúcio, ao Alcorão e a textos budistas, bem como a
filósofos morais, desde Aristóteles, a Mill, Kant e muitos outros. (…) Apesar
de algum ceticismo entre os neurocientistas acerca da plasticidade, «abundam
provas de que somos plásticos» e, portanto, potencialmente capazes de exercer o
autocontrolo emocional que as tradições religiosas têm encorajado".
Daniel
Goleman (1946 – …)
Psicólogo,
jornalista da ciência, professor universitário, investigador e escritor
norte-americano de renome
internacional. É o introdutor do conceito de Inteligência Emocional, nome dado a um dos seus livros, tendo vários
outros publicados nesta área, com destaque para Emoções Destrutivas e Como Dominá-las.
Cultivo do Equilíbrio Emocional
Será como doença
passageira
Que não me
deixa dormir
Em noites
intempestivas,
Que encaro
com a relutância
De quem quer
viver em equilíbrio.
Na procura
de encontrar maneira
De dissolver
ou reduzir
As emoções
destrutivas,
Vejo-me a
retirar importância
Ao meu lado
sombrio.
Distancio-me
da negatividade,
Torno-me mais
objetivo,
Afirmo o que
quero que aconteça,
Aumento a
capacidade de resistência
E
desamarro-me, prazenteiro.
Construo a
minha identidade,
Baseada em
sonho projetivo,
Para que a
doença desapareça.
Apenas fica
dela a aparência
E o meu “eu”
verdadeiro.
© Jorge Nuno
(2013)
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