Gota de Orvalho
Quero sentir
paixão no descobrir,
Mente sob
alçada da consciência,
Sintonia com
som da existência,
Despreocupação
com o porvir.
Recrear-me,
sem traços de aparência,
Deixar
entrar a brisa e prosseguir
Com
transparência no modo de agir,
Liberto da
cultura de exigência.
Vou desgrenhar
o cabelo grisalho,
Rir quando
sair fora dos carris,
Gozar sem o
conforto do meu galho.
Abdicar do
que à força eu tanto quis,
E deixar
rolar… qual gota de orvalho
Sobre folha,
em manhãs primaveris.
© Jorge Nuno
(2015)
Verdades ! perfeito! abraço.
ResponderEliminarObrigado pelo comentário, Francisco. Um abraço.
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