Ninguém nos aconselha tão mal como o nosso
amor-próprio, nem tão bem quanto a nossa consciência.
Mariano da Fonseca [Mariano
José Pereira da Fonseca], Marquês de Maricá (1773 – 1848)
Escritor,
filósofo, intelectual e político brasileiro, tendo exercido os cargos de ministro
da Fazenda, conselheiro de estado e senador do Império do Brasil, de 1826 a
1848.
À LA CARTE
Honestidade
é transparência
Ideal
é sedução
Culpa
é tormento
Imobilismo
é paralisia
Ganância
é demência
Negatividade
é projeção
Aceitação
é desprendimento
Intolerância
é fobia
Assertividade
é firmeza
Coragem
é magnificência
Tédio
é vazio
Ousadia
é mudança
Generosidade
é nobreza
Negação
é cegueira
Egoísmo
é usurpação
Dádiva
é alegria
Ódio
é sufocante
Entusiasmo
é criação
Meditação
é calmante.
Refeição
não é menu
E
não é “à la carte”
Que
me alimento
No
sentido de paz.
No
vórtice da criação
Aceito-me
como sou,
Com
virtudes e defeitos,
Sem
esperar ganhar
Nem
recear perder.
Mantenho
pensamentos de vigília,
Visão
interior de perceção,
Disponibilidade
de aprendizagem
Sem
sabedoria forçada
Ou
encapuzado de zelote.
Como
ser integral
Quero
consciência sem escolha,
E
simplesmente…
Libertação
de endorfina
Na
conectividade com a fonte,
Agradecendo
o que sou
Pelo
equilíbrio conseguido.
©
Jorge Nuno (2013)
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