25/09/2016

Impulsos da Alma

IMPULSOS DA ALMA

Num mero estado de ausência da mente,
Sem convergir pensamento e ação,
Planei céus salpicados de evasão
E fluí em trasladada corrente.

À velocidade do meteorito,
Maleável aos impulsos da alma,
Descobri uma verdade que acalma:
A minha morada é o infinito.

Deixei bem longe o saco das querelas
Como a retirar o homem à guerra…
Para tornar as viagens mais belas.

Poderei sentir-me um mortal que erra,
Mas um colaborador das estrelas
Que daqui verá descer Céu à Terra.


© Jorge Nuno (2016)

Sem comentários:

Enviar um comentário