ANIMAÇÃO EM TEMPO DE FESTAS
Estranho
o povo animado…
Mas
rejubilo com o povo animado!
Ajuda
à festa a iluminação e seus motivos.
O
fogo-de-artifício e o lançamento de balões…
São
as rusgas, na sua expressão genuinamente popular,
O
carro das ervas,
O
carro do Rei David,
O
carro dos Pastores,
O
folclore patente nos cortejos etnográficos,
As
bandas de música, a rigor, a tocar a mourisca,
Os
cabeçudos e gigantones, que deliciam há gerações,
Os
ágeis grupos de Zés-P ’reira que atroam pela cidade,
Os
grupos de cavaquinhos e concertinas,
Os
animados cantadores ao desafio,
E
outros grupos de música popular...
Em
contagiante animação,
Que
faz trautear brejeirices,
Agitar
a anca ou suar de prazer na dança.
Estranho
um povo que parece incapaz
De
reagir perante as gritantes injustiças.
Um
povo que parece incapaz de dizer basta!
Mas
um povo, que tonificado pelo fervor religioso,
Aprendeu
a sorrir para a vida,
Mesmo
que ela lhe seja madrasta!
Braga,
23 de junho de 2012
Jorge
Nuno
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