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Mais Poemas, não! Que chatice!
Ai, mais poemas, não!... Que chatice!
Mais Poemas, não! Que chatice!
Ai, mais poemas, não!... Que chatice!
Por quê as
rimas, quadras, sonetos, éclogas, odes,
tenções, pranto,
lais, gestas e até cantigas de vilão…?
Por quê a poesia
existencial, lírica, social e até mística?
Abordar o
amor… amor… amor…
como tanta
gente faz!
Ou cantar a
Natureza, as crianças, os animais,
a alegria, a
gratidão, a bondade, a felicidade,
a fé e a
divindade, numa poesia celestial infinita,
ficando de
paz com os anjos e com os homens!
Sei que o
mau-humor não modifica a vida;
sei que a minha
irritação não resolve problemas;
sei que a
minha dor não impedirá que o sol brilhe,
nem a minha
tristeza iluminará caminhos!
Lembro-me da
oração de S. Francisco,
das sábias
palavras de Gandhi,
de Madre
Teresa, de Luther King…
e do efeito
das do Zeca, em tempos de escuridão.
Mas porque sei
que o grito que espalho é paz que sinto,
mesmo que me
afaste dos homens,
porque não
admito a supremacia do mal
e porque a sensibilidade
me agita…
raios… mais
poemas, sim!
Bragança, 18
de junho de 2012
Jorge Nuno
In "Horizontes da Poesia IV", Coletânea 2012, Ed. Joaquim Sustelo. ISBN978-989-95626-8-4
In "Horizontes da Poesia IV", Coletânea 2012, Ed. Joaquim Sustelo. ISBN978-989-95626-8-4
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