Na ilusão,
Andamos… corremos na vida,
Numa procura incessante
De atingir desejos insaciáveis.
Como se o êxito
Seja a expressão máxima do ser,
E atestar o depósito de esperança
A melhor forma de o alcançar.
Na ilusão,
Esquecemo-nos, facilmente,
Que nessa procura incessante
Apenas atravessamos desertos
Em busca de uma miragem.
Com lucidez,
Continuemos a procura incessante
De alcançar os legítimos desejos:
Os que são superáveis,
Os que são saciáveis.
E afastaremos, temporariamente,
A sombra da infelicidade,
Que por esta via
Tanto teima em nos acompanhar!
Almada, 8 de Julho de 2012
Jorge Nuno
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