Foto: Extraída de http://www.123rf.com/photo_5586373_a-large-group-of-red-convertible-toy-cars-going-in-one-direction-with-a-single-car-going-in-the-oppo.html
A MARGEM DO (DES)EQUILÍBRIO
Baloiço-me no
romantismo emotivo
E crio impulso para
chegar
À outra margem – a
do equilíbrio –
Sabendo que é
ousadia arriscar,
Como é ousadia
continuar
Neste
desequilibrado mundo.
Mas como qualquer
criativo,
Hei de chegar à outra
margem,
Nem que tenha que
abdicar
Do romantismo
emotivo…
E já ciente do meu
corpo e sentidos,
Hei de encontrar
solução
Para me equilibrar
e manter equilibrado
Neste
desequilibrado mundo.
E quando já estiver
equilibrado…
Pela adrenalina em
aceleração,
De vidros abertos e
olhos fechados,
Com alta música a
tocar,
Carregando prego a
fundo…
Será um louco
prazer viajar
Na autoestrada dos
desequilibrados,
Com a pura e
estranha sensação
De ser diferente neste
estranho mundo
E movimentar-me em
contramão!
Almada, 14 de julho
de 2012
Jorge
Nuno
Poema declamado por Joaquim Sustelo, na Rádio Horizontes da Poesia, mais tarde convertido em vídeo por Cida Vasconcellos.
Poema publicado no livro "Horizontes da Poesia IV", Coletânea 2012, edição de Joaquim Sustelo. ISBN: 978-989-95626-8-4
Poema declamado por Joaquim Sustelo, na Rádio Horizontes da Poesia, mais tarde convertido em vídeo por Cida Vasconcellos.
Poema publicado no livro "Horizontes da Poesia IV", Coletânea 2012, edição de Joaquim Sustelo. ISBN: 978-989-95626-8-4
Sem comentários:
Enviar um comentário