O meu espelho
Sussurra-me
baixinho
Que estou de
semblante carregado!
Como não hei de
estar
Se aprendi de
dentro para fora
Com diálogos
mentais frequentes,
Se preservo a minha
integridade
Feita de caminhos
coerentes,
Se estou desperto
para a realidade
Sofrendo em lutas
ardentes!?
O meu espelho tem
razão!
Tenho mesmo um ar
tenso.
Um sobrolho
sobressai ao franzir-se.
Os lábios parecem
sumir-se.
Os olhos parecem
incrédulos.
O rosto denuncia
desilusão.
O meu espelho tem
razão!
É demais a
incoerência
De braço dado com
indecência,
A querer tirar o
país do caos
E arrogar-se a
salvação,
Em atos de pura
demência!
Almada, 12 de julho
de 2012
Jorge
Nuno
Excelente!Continua >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
ResponderEliminarParabens.
M.Manuel
Maria Manuel,
ResponderEliminarContinuo... enquanto houver alguma coisa para dizer, não faltar inspiração, tiver vontade de escrever, ou... me deixarem cá andar!...
Obrigado.